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27 maio 2010

CASAIS MENOS FELIZES (Emmanuel) e JUSTIÇA MISERICORDIOSA ( Irmão Saulo)

CASAIS MENOS FELIZES
Emmanuel
Se encontraste a felicidade no lar tranqüilo, no instante de julgar os companheiros em conflito no casamento, guarda-te em silêncio, se não podes louvá-los em algum ângulo da experiência que atravessam.
Já que conseguistes preservar a essência do amor nos fixadores da amizade e da ternura sem mescla, compadece-te daqueles que, de um momento para outro, se reconheceram defrontados por incompatibilidade e perturbação.
Efetivamente, anotaste-lhes os erros prováveis e lhes viste as atitudes aparentemente impensadas ou inseguras; no entanto, não lhes enxergastes os obstáculos e lágrimas, ansiedades e angústias, na gênese do drama doméstico em que se lhes arrasam as forças e do qual agora talvez consigas observar somente o fim.
Quantos de nós carregamos pesados grilhões de culpas adquiridos em existências passadas? Quantos compromissos teremos relegados para trás, reclamando-nos atenção e pagamento?
Entretanto, quando colocados uns à frente dos outros, nos bastidores caseiros da Terra, por impositivos da reencarnação, comumente fugimos de solucionar os problemas e ressarcir os débitos que nós mesmo criamos.
Que o dever é dever não padece dúvidas, todavia, em muitas ocasiões não dispomos da força necessária para cumpri-lo.
E, se no mundo encontramos, por vezes, credores humanos e generosos que nos aguardam com paciência, que dizer do Senhor, cuja justiça se erige em base de infinita misericórdia?
Se te observas feliz nos laços conjugais, é razoável que não aplaudas àquilo que te pareça desequilíbrio, embora nem sempre o seja, mas não censures os companheiros que a provação vergasta e o desajuste domina.
Em lugar disso, ora por eles e abençoa-os, sem recusar-lhes o apoio e a simpatia de que se mostrem necessitados.
Tanto nós, quanto eles, estamos entregues à Bondade de Deus e, em matéria de ajustamentos aos imperativos do amor, nenhum de nós, na Terra, por enquanto,consegue saber com certeza se ainda hoje será para nós o dia de receber auxílio ao invés de auxiliar.


JUSTIÇA MISERICORDIOSA
Irmão Saulo

Se não aceitarmos a reencarnação poderemos admitir logicamente a justiça de Deus? Ou preferimos rejeitar o próprio Deus, ignorar-lhe ou negar-lhe a existência? A tese da reencarnação é um desafio para os povos do Ocidente, onde prevalece, através de longa tradição religiosa, a idéia da unicidade da existência. Hoje, porém, cientistas empenhados na solução dos problemas psicológicos, que atormentam cada vez maior número de pessoas, dedicam-se a investigações nesse campo.
Seria possível obtermos a prova científica da reencarnação, dentro das rígidas exigências metodológicas da Ciência? Ian Stevenson, diretor do Departamento de Neuropsiquiatria da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos que não é espírita nem reencarnacionista já examinou mais de 500 casos de possíveis reencarnações, chegando a algumas conclusões curiosas. Em seu livro “20 Casos Sugestivos de Reencarnação” aparecem dois casos de reencarnação observados no Brasil.
Na própria Rússia os cientistas se interessam pelo assunto. O Prof. Wladimir Raikov, da Universidade de Moscou, é um dos expoentes da pesquisa sobre “memória extra-cerebral”. O Prof. Barnejee, que esteve entre nós, é o mais conhecido dos pesquisadores indianos. Essa abertura científica, de âmbito mundial, no campo da reencarnação, revela que o problema já deixou de ser apenas religioso. E a própria existência das pesquisas no plano universitário responde às dúvidas quanto ao problema metodológico. Na verdade, o avanço atual das Ciências em direção à Metafísica, ou pelo menos à Parafísica, modificou e modificará cada vez mais a rigidez dos dogmas metodológicos, tornando possível o esclarecimento de problemas até há pouco considerados fora de cogitação científica.
A crise da família, que é apenas uma parte da crise geral do mundo contemporâneo, encontra explicação satisfatória à luz do princípio da reencarnação. Desentendimentos entre casais, rebeldia dos filhos, descontrole de outros elementos familiares podem ter sua origem nas vidas anteriores. Por sinal, foi esse o motivo que levou Ian Stevenson, segundo suas próprias declarações, a iniciar as investigações sobre a reencarnação. Não encontrando explicação possível,nem qualquer teoria aceitável para explicar anomalias estranhas no lar de vários de seus clientes, o conhecido neuropsiquiatra norte-americano resolveu corajosamente aceitar a teoria da reencarnação como hipótese de trabalho. A insistência das mensagens psicográficas no tocante à reencarnação e suas conseqüências não é, portanto, absurda. A mensagem de Emmanuel, ora considerada, encontra apoio no interesse atual dos cientistas pela reencarnação.
Fonte: Universo Espírita
(Livro: ? (sem dados), Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

Um comentário:

  1. amei ter encontrado seu blogger,pois estou no terceiro ano do curso de ciencias ,filosofia e religião que o nosso centro espirita Emmanoel nos oferece aqui na nossa cidade de mairiporã,estou feliz por poder participar das coisas lindas que vc escreve

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