bem vindos!



22 fevereiro 2010

EM FAVOR DE VOCÊ MESMO


Aprenda a ceder em favor de muitos, para que alguns intercedam em seu benefício nas situações desagradáveis.
Ajude sem exigência para que outros o auxiliem, sem reclamações.
Não encarcere o vizinho no seu modo de pensar; dê ao companheiro oportunidade de conceber a vida tão livremente quanto você.
Guarde cuidado no modo de exprimir-se; em várias ocasiões, as maneiras dizem mais que as palavras.
Refira-se a você o menos possível; colabore fraternalmente nas alegrias do próximo.
Evite a verbosidade avassalante; quem conversa sem intermitências, cansa ao que ouve.
Deixe ao irmão a autoria das boas idéias e não se preocupe se for esquecido, convicto de que as iniciativas elevadas não pertencem efetivamente a você, de vez que todo bem procede originariamente de Deus.
Interprete o adversário como portador de equilíbrio; se precisamos de amigos que nos estimulem, necessitamos igualmente de alguém que indique os nossos erros.
Discuta com serenidade; o opositor tem direitos iguais aos seus.
Se você considerar excessivamente as críticas do inferior, suporte sem mágoa as injunções do plano a que se precipitou.
Seja útil em qualquer lugar, mas não guarde a pretensão de agradar a todos; não intente o que o próprio Cristo ainda não conseguiu.
Defrontado pelo erro, corrija-o primeiramente em você, e, em seguida, nos outros, sem violência e sem ódio.
Se a perfídia cruzar seu caminho, recuse-lhe a honra da indignação examine-a, com um sorriso silencioso, estude-lhe o processo calmamente e, logo após, transforme-a em material digno da vida.
Ampare fraternalmente o invejoso; o despeito é indisfarçável homenagem ao mérito e, pagando semelhante tributo, o homem comum atormenta-se e sofre.
Habitue-se à serenidade e a fortaleza, nos círculos da luta humana; sem estas conquistas dificilmente sairá você do vaivém das reencarnações inferiores.
André Luiz
Livro: Agenda Cristã - Francisco Cândido Xavier

19 fevereiro 2010

CARIDADE DO PENSAMENTO


Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria.
Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.
Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente.
Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros.
Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.
Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas.
Cultivemos a caridade do pensamento.
Dá o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.
No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.
Emmanuel
Livro: Paciência - Francisco Cândido Xavier

18 fevereiro 2010

AUXILIANDO-TE, AUXILIARÁS



Indispensável não esquecer que podes auxiliar a ti mesmo, através do amparo que dispenses aos outros.
Ocasiões aparecem, nas quais um simples grito ou uma queixa velada podem ser os dispositivos abertos a tumultos e sofrimentos sem conta.
Se a nossa agressividade é suscetível de exageros, aprendamos a corrigi-la para que não venhamos a desencadear explosões de azedume ou de cólera naqueles que amamos.
Se consegues suportar a moléstia que te aflige, não lhe dramatizes os sintomas para que a paz não se perca no ambiente em que vives.
Todo estado mental é contagioso, através da palavra em que se expressa.
Comunicamos o que sentimos, tanto quanto nos é possível doar do que somos e temos.
Muitas vezes, a criatura na Terra implora o Socorro Divino, derrubando os apoios humanos que a Divina Providência lhe ergueu no caminho para que lhe sirvam de escora em momento justo.
Auxilia a ti mesmo para que os outros te possam auxiliar.
Em nossa condição evolutiva, ainda não sabemos medir a resistência, uns dos outros.
Em razão disso, guardemos a nossa dor ou a emenda que é positivamente nossa e exportemos alegria e esperança onde estivermos.
Quantos te estimam a presença, compartilham-te o modo de ser.
Falam do que dizes, conduzem para a frente os sentimentos que nutres e reagem aos teus impulsos, conforme as tuas próprias ações.
Quando pedires a Deus determinado tipo de amparo, não te esqueças de que Deus se manifestará por aqueles com os quais te cercou as trilhas da existência.
Conserva os corações amigos por bênçãos do Céu, seguindo-te os passos.
Não lhes cries problemas para que não se perturbem, nem lhes imponhas inquietações capazes de induzi-los ao desespero.
“Ajuda-te e Deus te ajudará” – ensina a antiga sabedoria, mas, na maioria de nossas petições e requerimentos, é imperioso ajudar aos outros, em nome de Deus, para que, em nome de Deus, também os outros nos possam auxiliar.
Emmanuel
Livro: Inspiração - Francisco Cândido Xavier

14 fevereiro 2010

Faremos hoje o bem a que aspiramos receber


TEMPO DE REGRA ÁUREA
"Assim, tudo o que vos quereis
que os homens vos façam, fazei-o
também vos a eles; esta é a lei
e os profetas."
(S.Matheus cap.7 v.12)
Faremos hoje o bem a que aspiramos receber.
Alimentaremos para com os semelhantes os sentimentos que esperamos alimentem eles para conosco.
Pensaremos acerca do próximo somente aquilo que estimamos pense o próximo quanto a nós.
Falaremos as palavras que gostaríamos de ouvir.
Retificaremos em nós tudo o que nos desagrade nos outros.
Respeitaremos a tarefa do companheiro como aguardamos respeito para a responsabilidade que nos pesa nos ombros.
Consideraremos o tempo, o trabalho, a opinião e a família do vizinho tão preciosos quanto os nossos.
Auxiliaremos sem perguntar, lembrando como ficamos felizes ao sermos auxiliados sem que dirijam perguntas.
Ampararemos as vítimas do mal com a bondade que contamos receber em nossas quedas, sem estimular o mal e sem esquecer a fidelidade a prática do bem.
Trabalharemos e serviremos de moldes que reclamamos do esforço alheio.
Desculparemos incondicionalmente as ofensas que nos sejam endereçadas no mesmo padrão de confiança dentro do qual aguardamos as desculpas daqueles a quem porventura tenhamos ofendido.
Conservaremos o nosso dever em linha reta e nobre, tanto quanto desejamos retidão e limpeza nas obrigações daqueles que nos cercam.
Usaremos paciência e sinceridade para com os nossos irmãos, na medida com que esperamos de todos eles paciência e sinceridade, junto de nós.
Faremos, enfim, aos outros o que desejamos que os outros nos façam.
Para que o amor não enlouqueça em paixão e para que a justiça não se desmande em despotismo, agiremos persuadidos de que o tempo da regra áurea, em todas as situações, agora ou no futuro, será sempre hoje.
Emmanuel
Livro: Opinião Espírita - Francisco Cândido Xavier
**Muita Paz**

09 fevereiro 2010

Você Mesmo


"Lembre-se de que você mesmo é:

o melhor secretário de sua tarefa,
o mais eficiente propagandista de seus ideais,
a mais clara demonstração de seus princípios,o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça
e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros.

Não esqueça,igualmente de que:
o maior inimigo de suas realizações mais nobres,
a completa ou imcompleta negação do idealismo sublime que você apregoa,
a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar,
o arquiteto de suas aflições
e o destruidor de suas oportunidades de elevação - é você mesmo."


(Do livro:"Agenda Cristã"-Chico Xavier)
(Pelo espírito de André Luíz)

Não estrague seu dia


"A sua irritação não solucionará problema algum."

"As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas."

"Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar."

"O seu mau humor não modifica a vida."

"A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus."

"A sua tristeza não iluminará os caminhos."

"O seu desânimo não edificará a ninguém."

"As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felecidade."

"As suas reclamações,ainda mesmo afetivas,jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você."

"Não estrague seu dia.Aprenda,com a Sabedoria Divina,a desculpar infinidamente,construindo e reconstruindo sempre para o infinito Bem.".

(Do livro:"Agenda Cristã"-Chico Xavier)
(Pelo espírito de André Luíz)

04 fevereiro 2010

BORBOLETA AZUL


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.

As meninas sempre faziam muitas perguntas.

Algumas ele sabia responder, outras não.

Como pretendia oferecer a elas a melhor educação,

mandou as meninas passarem férias com um sábio

que morava no alto de uma colina.

O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.

Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta

que ele não saberia responder.

Então, uma delas apareceu com uma borboleta azul

que usaria pra pegar uma peça no sábio.

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar

se ela está viva ou morta.

Se ele disser que está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.

Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.

E assim qualquer resposta que o sábio nos der está errada!

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando.

- Tenho aqui uma borboleta azul.

Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você. Ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.

Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não).

Nossa vida está em nossas mãos, assim como a borboleta.

Cabe a nós escolher o que fazer com ela.


(autor por mim desconhecido)