bem vindos!



02 fevereiro 2011

O Amiguinho Invisível (Mediunidade)


É comum crianças até os sete anos perceberem a presença de seres, situações e fatos que ocorrem em outra dimensão, e que os olhos humanos não conseguem ver.
Os primeiros sete anos de vida é uma adaptação do espírito que até então vivia no astral e precisa acostumar-se à nova reencarnação.
Nos primeiros dias o bebê dorme muito porque vive mais na outra dimensão do que aqui.Você sabe que quando dormimos nosso espírito vai para o astral para se refazer.
Nesse período, alguns conseguem até ficar conscientes durante o sono, assumindo a vida adulta que tinham antes de nascer.Quando acordam, esquecem e retomam a nova experiência.Casos assim são raros, dependem do grau de lucidez do espírito e por certo do seu nível de evolução.
A maioria das pessoas não tem consciência da vida astral depois do reencarne, mas algumas trazem a sensibilidade aberta nos primeiros anos e permanecem ainda muito ligadas à dimensão de onde vieram; por esse motivo têm facilidade de perceber espíritos desencarnados.
Para elas isso é natural e ficam surpresas ao perceber que ninguém mais está vendo o que vêem.
Essa percepção, à medida que o espírito vai se adaptando à nova encarnação, vai se apagando e ao chegar aos nove ou dez anos se apaga completamente.
Nos casos em que a criança tem mediunidade, essa sensibilidade pode reaparecer depois dos doze ou treze anos, ou até um pouco mais tarde.Então, será bom estudar as leis naturais de influências e energias a fim de compreender como orientar-se dentro do processo.
A mediunidade precisa ser estudada por quem a possui.Quando você capta as energias das pessoas ao redor e das outras dimensões fica confuso e perturbado.Sente coisas inexplicáveis, tais como mal-estar, dores de cabeça, enjôo, irritabilidade, depressão e tantas outras manifestações, sem que haja uma causa que justifique e nãoprecebe que essas sensações não são suas.
Assim procuramos médicos que não encontram nenhuma doença e acabam diagnosticando como um desequilíbrio nervoso e receitando calmantes.O curioso é que quando o problema é de captação energética os medicamentos não curam, ao contrário, podem aumentar o mal-estar.
Sem conhecer o processo,você pode ficar anos atormentado, estabelecendo um círculo vicioso que com o decorrer dos anos pode transformar-se em doença física.
Se sua sensibilidade se abriu e você está indo da euforia à depressão sem causa aparente,saiba que única forma de libertar-se dessas influências é esclarecer-se, trabalhar seu emocional para elevar seu padrão de pensamento e modificar suas atitude para melhor.
Procurar médiuns para "fechar o corpo", como alguns acreditam, é uma perigosa ilusão que poderá levar à obssessão.
O que você faz quando está ouvindo em seu rádio um programa que não é do seu agrado?Muda de sintonia.É isso aíi.Faça o mesmo.
Quando se sentir mal, preste atenção que tipo de pensamento está tendo e verá que é negativo.É que ele está atraindo as energias ruins.Reconhecendo isso, procure criar pensamentos positivos.Se persistir com firmeza, mudará de sintonia e logo vai se sentir melhor.
Há muitas ilusões e crendices em torno da mediunidade.Não se deixe iludir.Procure voc~e mesmo estudar, conhecer o assunto.Não tenha medo de experimentar.Com bom senso e alegria,encontrará o caminho do equilíbrio.


do livro:Eles Continuam Entre Nós.
Autora:Zibia Gasparetto

19 dezembro 2010

Almas em Prova




É possível estejas atravessando a provação de observar criaturas queridas, nas sombras de provação maior.
Almas queridas anestesiadas no esquecimento de obrigações que lhes dizem respeito; companheiros dominados por enganos que lhes furtam a paz; filhos que se terão marginalizado em desequilíbrio; e amigos que se afirmam cansados de esperar pela vitória do bem para abraçarem depois larga rede de equívocos que se lhes farão caminhos dolorosos...
Ao invés de reprová-los, compadece-te deles e continua fiel ao trabalho de elevação que esposaste.
Se permanecem contigo, tolera-lhes com bondade os impulsos de incompreensão, auxiliando-os, quanto puderes, a fim de que se retomem na segurança de que se distanciam.
Se te abandonam, não lhes impeças a marcha, no rumo das experiências para as quais se dirigem.
Sobretudo, abençoa-os com os teus melhores pensamentos de proteção.
Recorda que se consegues ajuizar quanto às necessidades de alma que patenteiam, é forçoso reconhecer que são eles doentes perante a sanidade em que te mostras.

Busca entender-lhes a perturbação e ora por eles.

São companheiros que a rebeldia alcançou em momentos de crise; corações que se renderam ao materialismo que admite os prodígios da vida unicamente por um dia; seres amados que ainda não suportam a disciplina pelo próprio burilamento ante a imaturidade em que se encontram ou espíritos queridos sob a hipnose da obsessão.
Embora pareça não te amem, ama-os mesmo assim.
Entretanto, se te permutam a fé por insegurança ou se trocam a luz pelo nevoeiro, não precisas acompanhá-los porque os ames.
Se tudo já fizeste para sustentá-los em paz, entrega-os à escola do tempo que de ninguém se desinteressa.
Os que procuram voluntariamente espinheiros e pedras na retaguarda, um dia, voltarão à seara do bem que deixaram...

Onde estiveres, abençoa-os.
Como estiverem, abençoa-os.

E a inda que isso te doa ao coração, continua fiel a ti mesmo, no lugar de servir que a vida te confiou, porque Deus os protege e restaura no mesmo infinito amor com que vela por nós.
Teus mais íntimos pensamentos são ímãs vigorosos, trazendo-te ao roteiro as forças que procuras.


(Do livro "Irmão", pelo Espírito Emmanuel, Francisco C. Xavier)

02 novembro 2010

Finados... Será?!?...


O amor e a saudade são termos de ligação

A vida e a morte são caminhos imortais da renovação

As religiões antigas apregoam eternidade minúscula, pois que deixam seus fiéis sem teto, no vazio de uma expectativa inútil e sem sentido... É... Essa história de juízo final é mingau de araruta mal temperado e indigesto. Apagam com isso, a memória do tempo e dos laços emocionais; desandam amores, amizades e afeições...

E não explicam por que as pessoas sonham com seus afetos queridos

Esquisito por que contraditório, no auditório do cemitério a saudade em catadupas ritualísticas cunha a mística da relação com o imponderável

Se o juízo é ao final o que é que fica nos cemitérios, senão um manto de matéria desfeita que não responde aos anseios e carências; que não explica as ausências... Se o juízo é ao final, que notícias me dão dos que já se foram, por que o ritual da visita se na cripta da saudade a verdade ainda é proibição permitida...

Se tu desvendares, palmares..., a liberdade de ser e sentir resolve os enigmas, insígnias dos medos, enredos da covardia...

A mediunidade desmitifica o dia de finados em sua essência esquisita

A mediunidade resolve a questão...

A morte é apenas outro dia noutra dimensão em que as relações não se desfazem, só mudam os tons, os meios de comunicação; agora é a intuição que configura o reencontro com as criaturas nos circuitos abertos da emoção e da saudade... E a vidência enquanto essência de fé e equilíbrio e também permissão põe a razão nos olhos da alma e o encontro nos parâmetros do coração...

E o que se nos diz dos sonhos que se nos permitem contatos e conversas com as almas ingressas na outra dimensão... E que nos falam de si e de suas felicidades, das suas saudades e de como estão vivendo nas cidades imortais... Ah! Também dizem dos seus trabalhos e estudos, dos seus planos e ideais!...

Jesus voltou, depois da desencarnação infame, em traje perispiritual, demonstrando de modo real que a morte não existe, falou aos discípulos, com eles conviveu três dais depois do túmulo, trazendo a alegria da confirmação... E entre medos e descrenças assinou a sentença da tumba vazia...

E a psicografia, poesia de reencontro no cartório da imortalidade, tem a mediunidade qual pergaminho documental, sancionando a lei natural que o Pai e Criador, Todo Bondoso instituiu como tábua da evolução espiritual...

Em a natureza nada se perde, tudo se transforma, asseverou a ciência que a fé tem por essência, enquanto conseqüência da Vontade Divina, nos anais da Doutrina de Luz que o Kardec organizou desde 18 de abril de 1857, nos compêndios do pensamento filosófico, científico e religioso, que ele mesmo denominou Espiritismo.

E assim, o dia de finados precisa ser entendido e vivenciado como oportuna reflexão sobre as razões Divinas pra vida ser assim... Só um pouco por aqui nos trajes humanos, pelas portas da reencarnação neste mundo de prova e expiação...

Ah! Que saudade me dá do tempo que a lei do esquecimento guardou... Das experiências vividas nas ruas pregressas, salvas no inconsciente imortal...

Ah! Que saudade me dá dos amigos que deixei por lá; dos que já se foram antes de mim... Das paisagens daquele lugar que a intuição não me deixa esquecer... Ainda do seu amanhecer, das estrelas que brilham por lá...

Ah! Que saudade me dá daquela paz e daquele fazer, daquele ir sem se cansar; do amor que não se desgasta e das praças que só se inundam de luz... Da poesia que vive nos ares, da harmonia dos olhares e gestos e de tudo que se pode amar...

Por que visitar nossos amigos espirituais num templo de osso e pedra se a mediunidade descerra verdades latentes e naturais, que só carece de educação, ciência e fé, pra saciar a saudade e diminuir distâncias entre os corações...


(Ademário da Silva * @emoções mediúnico-intuitivas – 2 de novembro de 2010)