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22 junho 2009

Médicos espíritas em Portugal



José Lucas

Em Portugal já existem muitos médicos espíritas, que com esses conhecimentos, conseguem lidar melhor com os doentes, entendendo-os numa perspectiva holística. Veja aqui um caso em que se não fosse um médico espírita a situação ter-se-ia complicado.

Marta estava de férias na Serra da Estrela. De repente começou-se a sentir-se mal, com taquicardia incomodativa. Como a situação não melhorasse chamaram uma ambulância tendo sido levada ao hospital da Covilhã.

No caminho a situação piorou e Marta que tem mediunidade de psicofonia (percepção extrasensorial através da qual os Espíritos se manifestam falando através de si, estando a médium em transe) ainda em fase de algum descontrolo, acabou por começar a manifestar outra personalidade, falando coisas esquisitas.

Entrou nas urgências desse Hospital onde facilmente lhe diagnosticaram uma patologia do foro psíquico, cujo destino seria o serviço de psiquiatria de Leiria ou Coimbra. Entretanto Marta teve sorte, pois um dos médicos de serviço tinha conhecimento do espiritismo e apercebeu-se que a tal situação “psiquiátrica” não era mais do que uma decorrência de um facto normal e banal - a interferência do mundo espiritual no nosso e vice-versa.

Falou com o Espírito que se manifestava através da médium e aos poucos ela foi recuperando a sua lucidez, tendo prontamente ficado bem e regressado para junto dos seus amigos.

Não fosse essa intervenção desse médico e possivelmente a Marta teria vários dissabores como a transferência para um hospital psiquiátrico, tratamentos desnecessários e consequentes perdas de tempo, perdas de meios que seriam afectados desnecessariamente e até possíveis experiências traumatizantes para ela. Felizmente tal não aconteceu.

Os médicos que conhecem o espiritismo são cada vez mais procurados, já que têm melhores condições para entender o doente, numa visão holística da vida.

Este episódio, cada vez mais frequente nas urgências dos nossos hospitais, leva-nos a pensar na responsabilidade que os clínicos têm no que concerne à pesquisa na área da chamada paranormalidade, buscando sempre o bem-estar dos seus doentes bem como um maior entendimento do doente na sua perspectiva de espírito eterno temporariamente num corpo físico e não como um amontoado de carne que depois da morte desaparece, acabando tudo na tumba.

Felizmente existem já em Portugal vários médicos, dentro das várias especialidades, que estudam e conhecem a doutrina espírita, que não é mais uma religião nem mais uma seita, mas sim uma doutrina que nos mostra a imortalidade da alma, dentro dos conceitos científicos em vigor, que nos mostra como se processa intercâmbio com o plano espiritual, descerrando o véu que explica muitas das coisas consideradas milagrosas ou sobrenaturais e que são perfeitamente normais.

De realçar os vários clínicos que estão embrenhados em projectos de investigação, na área do Espírito, bem como a Fundação Bial que todos os anos oferece bolsas de investigação científica a médicos, psicólogos, psiquiatras que têm projectos nesta área.

Cientistas têm ganho bolsas de investigação, em áreas que tocam a fronteira do Espírito, como a regressão de memória a vivências passadas e a comunicação com o mundo espiritual

Seria interessante que o estudo da obra de Allan Kardec («O Livro dos Espíritos», «O Evangelho Segundo Espiritismo», «A Génese», «O Livro dos Médiuns» e «O Céu e o Inferno») que compõem o pentateuco que encerra a filosofia espírita (já estudada em algumas faculdades) passasse a ser do conhecimento dos médicos em geral, fazendo inclusive parte do seu currículum escolar, objectivando conhecer os chamados factos paranormais que muitas vezes inundam as urgências e que à falta de melhor diagnóstico são facilmente etiquetadas de “problemas dos nervos”.

Ainda recentemente uma médica amiga nos confidenciava que seria muito bom ter o apoio de uma associação espírita nas urgências, pois em alguns casos «não sabem que lhes fazer, de tal modo são situações estranhas», que acabam por ser resolvidas temporariamente com uma injecção que acaba por pôr o “doente” a dormir durante uns tempos.

Para os interessados teremos todo o gosto em fornecer os contactos de alguns médicos, psicólogos e psiquiatras espíritas, em Portugal, que inclusive já estão organizados na Associação Médico Espírita de Portugal.

Além disso, existe uma associação de divulgadores de espiritismo de Portugal, a ADEP, uma associação nacional sediada nas Caldas da Rainha, que dispõe na Internet um curso básico de espiritismo, gratuito, com acompanhamento de um tutor, bastando para isso a inscrição para adep@clix.pt, com página sediada em www.terravista.pt/bilene/3095

O caso da Marta deixa-nos a pensar em como um simples conhecimento de uma determinada área do conhecimento, pode ser decisivo para um correcto diagnóstico acarretando assim um mais rápido bem-estar da pessoa.

lucas@clix.pt

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