bem vindos!



17 setembro 2010

Ociosidade


"Sorrateiramente se instala na casa mental,entorpecendo a vontade.
Disfarça-se de cansaço,sugerindo repouso.
Justifica-se como necessidade de refazimento de forças,exigindo,cada vez,maior soma de horas.
Apresenta-se como enfermidade,impondo abandono de tarefas.
Desculpa-se,em nome da exaustão das energias,que deseja recobrar.
Reage contra qualquer proposição de atividade que implique incoveniente esforço.
A ociosidade é cruel inimigo da criatura humana e fator dissolvente que se insinua nas tarefas do bem,nas comunidades que laboram pelo progresso.
Após vencer quele de quem se apossa,espalha o seu ar mefítico,contaminando quantos se acercam da sua vítima,que se transforma em elemento pernicioso,refugiando-se em mecanismos de evasão de responsabilidade sob a condição de abandonado pela fraternidade alheia."

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

"Se não gostas ou não queres trabalhar,sempre encontrarás justificativas para dissimular a ociosidade.
O progresso de que necessitas,porém,não te desculpará o tempo perdido ou mal-empregado.
Volverás à liça,em condição menos afortunada,sendo-te insdispensável o esforço para a sobrevivência .
Os membros,que se não movimentam na atividade edificante,atrofiam-se,perdem a finalidade,e apenas se recuperarão sob injunções mui dolorosas.
Oxalá te resguardes da ociosidade.
Melhor a exaustão decorrente do bem,vivenciando a cada instante,do que a agradável aparência,cuidada e rósea,mediante a exploração do esforço alheio e a nutrição da inutilidade ociosa."

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

(Do livro:Otimismo de Divaldo Pereira Franco
Pelo espírito de Joanna de Ângelis
Trechos do Capítulo 23,pgs 87 e 88)

Nenhum comentário:

Postar um comentário