bem vindos!



26 dezembro 2009

O Valor do Auxílio



O valor do auxílio não está na intenção do pedinte, mas na intenção do doador. Quem trabalha no bem deve dar sem olhar a quem. Ante a Vida Maior, como ensina Albino Teixeira, o que vale é o que fazemos em favor do bem. Se os que nos procuram trazem o coração envenenado, a mente cheia de suspeitas injustas e o ardil nos lábios, é evidente que são os mais necessitados. Pois pode haver maior necessidade do que aquela que ignora a si mesma?

Se os Espíritos Superiores não advertem o médium quanto as más intenções do consulente, é porque este deve ser socorrido e o médium precisa aprender a auxiliar até mesmo quando enganado.

O resultado das boas ações é computado pela evolução. O galhofeiro de hoje evoluirá amanhã e acabará por envergonhar-se de si próprio.

Precisamos considerar que a Terra é ainda um reduto da ignorância. O consulente ardiloso ignora a extensão da sua maldade. Tanto assim que busca a verdade através da mentira. Não compreende a importância do ato mediúnico e por isso não pode avaliar o que faz. Age inconscientemente no uso da própria consciência. Pode haver maior alienação do que essa? O médium, pelo contrário, está na plena posse da sua consciência voltada para o bem. Pode haver maior integridade moral no comportamento humano?

Que importa se o consulente alardear que enganou o médium? Acaso o médium não é uma criatura humana e, portanto, falível? Quer o médium gozar da infalibilidade, quer ter algum privilegio na sua condição humana? Mediunidade a serviço do bem é aprendizado como qualquer outro. Se o médium se sentisse infalível, estaria à beira da falência. É melhor falir entre os homens ou perante os homens, por amor, do que falir ante a Espiritualidade Superior por vaidade e orgulho.

A obra mediúnica sincera e nobre não é afetada por alguns episódios de prova. Os benefícios semeados através do trabalho digno não são depreciados pela maledicência e a ignorância. Os que receberam o bem de que necessitavam saberão multiplicá-lo ao seu redor. Porque grande é o clamor dos que sofrem e mesquinho o esgar dos zombeteiros. Prosseguir no bom combate, à maneira de Paulo, é o dever de todos os médiuns a serviço do bem.



por Irmão Saulo - Do livro: Diálogo dos Vivos, Médium: Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires

21 dezembro 2009

Ante os que partiram


A descrença na sobrevivência da alma é a maior fonte de desespero e desequilíbrio para quem ainda ficou na matéria. Mesmo crendo vagamente na existência da vida após a morte, as dúvidas contribuem para o agravamento da dor da separação.
Costuma-se dizer: "- Mas ninguém voltou de lá para confirmar se existe vida depois da vida!" Ora, existem inúmeras provas da continuidade das existências, para quem realmente deseja ver, através da mediunidade de abnegados e idôneos médiuns: Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, Raul Teixeira, só para citar os mais conhecidos e contemporâneos; a Terapia de Vivências Passadas (TVP) está aí para dar o atestado científico. A partir das informações recebidas através da mediunidade e da TVP, foram feitas pesquisas aprofundadas sobre dados, locais, nomes surgidos nas sessões mediúnicas e nas terapêuticas comprovando-se a realidade dos fatos, especialmente quando o médium ou o paciente não teve acesso prévio às informações fornecidas.
A certeza de que todos continuam vivos conforta e atenua a dor pois, sabendo ser a morte somente a mudança do estado físico para o espiritual pleno, confiamos que um dia nos reencontraremos com o ente querido.
Ante os que partiram, é oportuno saber:
1) Devemos aceitar resignadamente a separação. Ela não é definitiva, nem absoluta;
2) Com exceção do suicida e do negligente, ninguém parte antes da hora. Se o desenlace acontece na infância ou na juventude, este era o tempo necessário para este espírito nesta encarnação;
3) Na espiritualidade, os nossos amados rogam pelas boas lembranças, recordações de amor e carinho, jamais pelo desespero. A dor incontrolável, a angústia desmedida, a falta de fé e confiança podem abalar quem necessita de conforto na nova morada na espiritualidade;
4) As visitas periódicas ao cemitério poderão, ao invés de ajudar, perturbar o desencarnado. Lá se encontra somente o corpo material em estágio de decomposição; o espírito vive liberto na dimensão espiritual. As lembranças constantes das circunstâncias da morte poderão lhe trazer desequilíbrio e tristeza desnecessários;
5) Os valores gastos com velas, flores, coroas não beneficiam o espírito. Poderão ser mais bem utilizados suavizando as dificuldades alheias, fazendo a caridade em seu nome. É a lembrança que lhe é agradável;
6) Não deve haver apego a objetos de uso pessoal. Doar roupas, calçados e pertences a quem necessita é como uma prece em benefício do desencarnado;
7) A prece é a melhor maneira de ajudá-lo. Não é necessário estar em local específico, nem de aparatos ou rituais especiais. Com a oração pura e simples, feita com o coração, estabelece-se uma corrente fluídica de auxilio e conforto tanto para quem fica como para quem parte, encorajando-se mutuamente no enfrentamento desta nova situação.
A morte do corpo é o único fato certo para quem está reencarnado. Encará-la com naturalidade e serenidade será benéfico para todos. A saudade é natural e dolorosa, mas não deverá se transformar em fator de desequilíbrio. A confiança em Deus, na sua infinita bondade e justiça, dá-nos a certeza de que nada acontece por acaso e tudo ocorre com a Sua permissão.
"Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem e a lembrança que deles guardais os enche de alegria(...)".

Sanson, em o Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, item 21, cap.5
Luis Roberto Scholl

Do livro "Momentos com Chico Xavier"


Saudades de Jesus

Estávamos na residência do Chico.
Seu estado de saúde não lhe permitia deslocar-se até o Centro.
A multidão se comprimia lá na rua em frente.
Quando o portão se abriu, a fila de pessoas tinha alguns quarteirões.
Foram passando uma a uma em frente ao Chico.
Pessoas de todas as idades, de todas as condições sociais e dos mais distantes lugares do País.
Algumas diziam:
- Eu só queria tocá-lo...
- Meu maior sonho era conhecê-lo...
- Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão.
Uns queriam notícias de familiares desencarnados, espantar uma idéia de suicídio. Outros nada diziam, nada pediam, só conseguiam chorar.
Com uma simples palavra do Chico, seus semblantes se transfiguravam, saíam sorridentes.
Ao ver as pessoas ansiosas para tocá-lo, a interminável fila, a maneira como ele atendia a todos fiquei pensando:
"Meu Deus, a aura do Chico é tão boa, seu magnetismo é tão grande, que parece que pulveriza nossas dores e ameniza nossas ansiedades".
De repente, ele se volta para mim e diz:
- Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me.
- Não tenho mais nada para dar.
- Estou quase morto.
- Por que você acha que eles vêm?
Perguntou-me e ficou esperando a resposta.
Aí, pensei:
-Meu Deus, frente a um homem desses, a gente não pode mentir nem dizer qualquer coisa que possa vir ofender a sua humildade (embora ele sempre diga que nunca se considerou humilde).
Comecei então a pensar que quando Jesus esteve conosco, onde quer que aparecesse, a multidão o cercava. Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais e dos mais distantes lugares.
Muitos iam esperá-lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava.
Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava.
Tanto que Pedro lhe disse certa vez: "Bem vês que a multidão te comprime".
Zaqueu chegou a subir numa árvore somente para vê-lo, ver, tocar, ouvir, era só o que queriam as pessoas.
Tudo isso passou pela minha cabeça com a rapidez de um relâmpago.
E como ele continuava olhando para mim esperando a resposta, animei-me a dizer:
- Chico, acho que eles estão com saudades de Jesus.
Palavras tiradas do fundo do meu coração, penso que elas não ofenderam sua modéstia.
A multidão continuou desfilando.
Todos lhe beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.
Lá pelas tantas da noite, quando a fila havia diminuído sensivelmente, percebi que seus lábios estavam sangrando. Ele havia beijado a mão de centena de pessoas.
Fiquei com tanta pena daquele homem, nos seus oitenta e oito anos, mais de setenta dedicados ao atendimento de pessoas, que me atrevi a lhe perguntar:
- Por que você beija a mão deles?
A humildade de sua resposta continuará emocionando-me sempre:
- Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.

Do livro
"Momentos com Chico Xavier"
Adelino da Silveira.

Não Estrague o Seu Dia




Não Estrague o Seu Dia


A sua irritação não solucionará problema algum.



As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.



Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.



O seu mau humor não modifica a vida.



A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.



A sua tristeza não iluminará os caminhos.



O seu desânimo não edificará a ninguém.



As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.



As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.



Não estrague o seu dia. Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. 3 edição. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB.


12 dezembro 2009

Agora, não depois




Nem cedo, nem tarde.
O presente é hoje.
O passado está no arquivo.
O futuro é uma indagação.
Faze hoje mesmo o bem a que te determinaste.
Se tens alguma dádiva a fazer, entrega isso agora.

Se desejas apagar um erro que cometeste, consciente ou inconscientemente, procura sanar essa falha sem delongas.

Caso te sintas na obrigação de escrever uma carta, não relegues semelhante dever ao esquecimento.

Na hipótese de idealizares algum trabalho de utilidade geral, não retardes o teu esforço para trazê-lo à realização.

Se alguém te ofendeu, desculpa e esquece, para que não sigas adiante carregando sombras no coração.

Auxilia aos outros, enquanto os dias te favorecem.

Faze o bem agora, pois, na maioria dos casos, “depois” significa “fora de tempo”, ou tarde demais.



Emmanuel - (Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier. Do livro Hora Certa - Edição GEEM)


Esmola e Caridade



Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.

Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.

Exemplos? Eis alguns:

Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.

Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto disprezivo de quem se julgue superior a nós.

Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.

Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentâneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.

Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.

Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.

Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhassemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo o de o levar a efeito.

Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.

Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.

Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranquilidade e bom humor.

Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.

Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.

Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.

Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.

Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.

Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.

Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.

E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.

Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.

Porquê?

É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.

Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.

Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!

Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidas de espírito de renúncia para praticá-la.

Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."

* * *

Calligaris, Rodolfo. Da obra: As Leis morais.
8a edição. Rio de Janeiro, RJ:FEB, 1998.

05 dezembro 2009

O SOCORRO



Talvez que não tenhas percebido ainda como age o Socorro Divino, em benefício de todos os homens...

Antes que enveredasses pelo atalho da invigilância, comprometendo a própria paz, uma voz amiga, parecendo emergir da consciência, te aconselhou a revisar as decisões tomadas...

Antes que optasses pela reação violenta, em face desse ou daquele problema inesperado em família, ouvistes dos lábios de alguém palavras que te concitaram ao perdão e à calma...

Antes que o desespero se avolumasse em tua alma, induzindo-te a atitudes insensatas, veio ter às tuas mãos, sem que possas precisar como, significativa página de luz conclamando-te à sintonia com as Esferas Mais altas pela oração...

Assim como existe na Terra a chamada medicina profilática, evitando danos mais graves para o corpo, há igualmente nos Céus remédio e proteção para todos os males, antes mesmo que eles possam se instalar em definitivo sobre os teus passos.

Quando te sentires ameaçado em tua tranqüilidade, não desesperes nem te precipites, porquanto o socorro de Deus, para quem crê e confia, chega sempre em primeiro lugar.



pelo Espírito Irmão José - Do livro: Juntos Venceremos - Médium: Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos.

CREDO DA JUVENTUDE ESPÍRITA CRISTÃ





Cremos que Deus é o Nosso Pai de Infinita Perfeição, a cuja sabedoria não

escapa o número de nossos cabelos e cuja bondade não

é indiferente à queda de um passarinho.

Cremos que Jesus é nosso Divino Mestre e que o

Evangelho é a Lei de Amor e Trabalho, pela qual devemos

orientar a experiência de cada dia.

Cremos que a existência na Terra é divino aprendizado, em

que grupos e pessoas se conservam no lugar que lhes é

próprio, com obrigações de melhoria e respeito mútuo.

Cremos em nossa destinação para o bem, ainda mesmo

quando o mal nos envolva em sua rede sombria.

Cremos no direito natural de todas as

ao trabalho digno.

Cremos que a boa vontade, no esforço mais nobre que posamos desenvolver, é o primeiro passo em nossa jornada de elevação.

Cremos que o homem pode converter-se em instrumento

de forças do bem ou do mal que elege por bússola

da própria existência.

Cremos na justiça harmoniosa e permanente que

retribui a cada um de acordo com as próprias obras, na carne ou na morte,

agora ou depois, aqui ou além.

Cremos que o tempo é um empréstimo sagrado do Senhor para que,

amparados no conselho dos homens respeitáveis que nos antecederam,

possamos semear a fraternidade e a paz com todos, através da

tarefa que fomos chamados a desempenhar aperfeiçoando

assim, as nossas tendências e qualidades na direção

da vida superior.

Cremos na proteção dos Mensageiros Celestes que

sustentam o progresso no mundo, sob o patrocínio de Jesus Cristo,

e acreditando em nossa capacidade individual de cooperar

com eles, dentro da liberdade construtiva, na sementeira de

amor e de felicidade, da educação e do aprimoramento, em

favor dos outros e de nós mesmos, cabendo-nos o dever

de servir, sem exigência ou indisciplina, pela vitória final

do bem, hoje e sempre.



pelo Espírito Nina Aroeira - Do livro: Doutrina e Vida, Médium: Francisco Cândido Xavier.

CONTAR AS BENÇÃOS



Processo simples de preservar a própria tranquilidade será trazer, junto à memória um coração reconhecido.

Enquanto na Terra – plano de experiências renovadoras – são vários os momentos em que o espírito de gratidão é capaz de sofrear-nos quaisquer impulsos à rebeldia.

Determinada enfermidade terá chegado ao teu campo de ação. Recorda quantos dias terás usufruído relativa saúde física e compreenderás que a paciência se te faz obrigação.

Certo desarranjo em máquina de teu uso haverá surgido, impedindo-lhe o funcionamento.
Pergunta a ti mesmo quantas vezes esse engenho já te serviu pontualmente e saberás restaurá-lo com a serenidade conveniente.

Um companheiro terá saído de teu clima afetivo, ao encontro de lições das quais se considera necessitado.

Conta as bênçãos que recebeste no convívio de semelhante criatura e descobrirás na própria alma a compreensão que te livrará de queixas indébitas, aprendendo a abençoá-la em seus novos caminhos.

Tribulações te apareceram. Observa o tempo que atravessaste no mundo sem maiores percalços e disporás da calma precisa para solucionar os problemas transitórios que te ensombrem os dias.

Perdeste talvez um ente amado que se te ausentou da presença para a Grande Mudança, a que todo ser humano está submetido pela força da morte física..

Lembra-te do carinho e da alegria que essa pessoa te proporcionou, no curso da existência e, sem dúvida, chorarás sem blasfêmia e sem desespero, em vista do reconhecimento a que não te podes negar, refletindo no tesouro de amor com que essa afeição te enriqueceu a vida.

Contar as bençãos de que se dispõe é a melhor medida para que se anote a estreiteza de qualquer provação.

Aprendamos a guardar para com Deus um coração agradecido e em Deus obteremos sempre a paz necessária, a fim de vencermos as mais rudes provas.

Mensagem do livro
URGÊNCIA
Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel

O significado das doenças





Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos
são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de
ruim que acontece no nosso organismo.

Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga
Americana Louise L. Hay.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos
perdoar.

Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos
perdoar mais.

Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um
espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas
prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena
tentar evitá-las:

DOENÇAS/CAUSAS:

AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas
que procuram se apoiar nos outros.
ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança.. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não?

Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos. ..
Principalmente daqueles, que escondemos de nós mesmos.

Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma'.


Remédios indicados: Auto-estima, Perdão, Amor


'De todos os homens que conheço o mais sensato é o meu alfaiate.

Cada vez que vou a ele, toma novamente as minhas medidas.

Quanto aos outros, tomam a medida apenas uma vez e pensam que seu
julgamento é sempre do meu tamanho'

George Bernard Shaw

REEDUCAÇÃO














A reeducação dos hábitos alimentares através de dietas constitui importante medida para a saúde física.


Mas, se você também almeja o vigor espiritual, aprenda a reeducar-se por dentro.

Elimine o vinagre do ressentimento;
Corte a acidez da maledicência;
Abstenha-se do fel do rancor.
Tente, ao menos, evitar o palavreado picante e os pensamentos tóxicos, a fim de manter o mínimo de equilíbrio espiritual.

Nesse programa de reeducação, busque a vitamina da caridade, alimente-se de amor pelo semelhante, e beba à vontade a água viva do Evangelho.

Assim, poderá experimentar, cada vez mais, o bem-estar interior, resultante da saúde integral.

SCHEILLA

Médium: Clayton B. Levy, do livro “NOVAS MENSAGENS DE SCHEILLA PARA VOCÊ” – Edição CEAK